O ecossistema de Business Intelligence (BI) & Analytics é dinâmico e competitivo e muitas empresas optam pela migração entre plataformas para responder às suas necessidades estratégicas. Estas migrações são complexas e requerem equipas especializadas em ambas as tecnologias para garantir sucesso e eficiência.
Benefícios da contratação de uma equipa com dupla especialização:
- Total Cost of Ownership (TCO): O conhecimento avançado nas duas plataformas permite otimizar custos, evitar duplicação de esforços e aumentar a eficiência no planeamento da infraestrutura;
- Facilidade de integração e escalabilidade: Estas equipas conseguem identificar rapidamente quais os componentes e processos de integração que precisam de ser adaptados, maximizando o potencial da nova plataforma;
- Capacidades específicas de visualização e modelagem de dados: Garantia de que a lógica de negócio existente numa plataforma é eficazmente traduzida para a outra. O conhecimento em data visualization garante que visualizações-chave mantenham a clareza e a eficácia na nova plataforma;
- Preferência dos utilizadores finais e nível de suporte: Melhor preparação para atender às preferências dos utilizadores finais. Esta abordagem personalizada minimiza resistências à mudança, oferecendo formação direcionada e suporte contínuo. Com isso, a transição é mais eficiente, e os utilizadores podem explorar rapidamente o potencial da nova ferramenta;
Segundo a Dresner Advisory Services, aproximadamente 55% das organizações de BI estão a atravessar um processo de migração, ou planeiam migrar para uma solução de BI cloud. Quando o caso de migração considera a transição do QlikView ou Qlik Sense para o ecossistema Microsoft, existem desafios técnicos significativos. Estes compreendem a replicação de dashboards e a adaptação de modelos de dados.
Etapas cruciais na migração de Qlik para Power BI:
- Mapeamento preciso dos dados: Recurso a ferramentas como Qlik Data Catalyst ou o Power Query para analisar o esquema atual no Qlik e planear a estrutura no Power BI.
- Identificação e consolidação das aplicações redundantes: Identificar relatórios com baixa frequência de acesso, eliminando-os ou consolidando métricas similares num único dashboard no Power BI.
- Priorização das aplicações que são mais críticas para o negócio;
- Definição de processos consistentes para reduzir o erro humano: Estabelecer workflows de extração, transformação e carregamento (ETL) claros e documentados, usando ferramentas como o Dataflows no Power BI.
- Garantia de manutenção da qualidade dos dados e data governance: Configurar regras de qualidade nos datasets. Garantir que valores inválidos – como campos em branco ou fora de intervalo – são identificados e corrigidos automaticamente, antes de carregar os dados.
- Replicação otimizada dos dashboards: Usar práticas de design, como a redução do número de visualizações simultâneas ou utilização de filtros dinâmicos para melhorar a performance no Power BI. Identificar visualizações passíveis de replicação entre as duas plataformas, para uma adoção suave dos novos reports.
- Transição suave dos utilizadores (comparação personalizada de workflows): Demonstrar como um utilizador pode converter expressões de cálculo Qlik (Set Analysis) em fórmulas DAX, com guias passo a passo.
- Identificação das métricas de user engagement: Analisar dashboards mais utilizados pelos utilizadores no Power BI. Comparar com os mais acedidos no Qlik, para identificar necessidades não atendidas na nova solução.
Para esta transição existem vantagens evidentes em escolher uma equipa de consultoria que tenha know-how em ambas as tecnologias. Equipas com conhecimento profundo em Qlik e Power BI tornam a avaliação do projeto mais realista e eficiente. São capazes de reduzir o tempo total para migração, com maior fiabilidade, e atribuem maior personalização ao suporte e formação.
